Real Hogwarts [Fundação parte 2]

A escola de magia e feitiçaria Real Hogwarts nasceu um século depois, em 1145, fundada no mesmo terreno que a antiga Hogwarts, por um grupo de feiticeiros cujas artes mágicas haviam sido ensinadas pelo grande feiticeiro Merlin.

Merlin, desde então não acreditava nas vozes dos populares e negava claramente a teoria de que o terreno da antiga escola ter sido amaldiçoado. Descendente de Salazar Slytherin, Merlin desde sempre sonhou em continuar o trabalho dos seus antepassados. Foi então que optou por ensinar novos jovens, todo o seu trabalho e dedicação, na esperança de que estes pudessem concretizar os seus sonhos: construir uma nova Hogwarts, mais forte e preparada.

Após concluídos os seus estudos, os quatro aprendizes decidiram unir esforços e expandir o sonho Merlin de partilhar o estudo da magia com os demais jovens que possuíssem aptidão para tal. Os quatro jovens, Nosferato Hüelgenstüehler, Abraham Abnexus, Vaurdan Zwerden e Yhelder Lockhart, tornaram-se então os fundadores da tão aclamada Real Hogwarts. O seu lema: Magica Realis Est, propunha um novo recomeço, uma nova etapa, em que a magia era literalmente real e deveria ser tratada com respeito e dignidade.

Ao concluir a construção do castelo, na altura de forma rústica e simples, os quatro fundadores começaram a sua busca de crianças que tivessem inerente o dom da magia. Ao fim de uns meses, os quatro haviam reunido um número considerável de novos estudantes ansiosos por descobrir e desenvolver as suas capacidades.

Todos os alunos seriam recebidos com um grande banquete, já desde então preparado por elfos domésticos, e seleccionados para uma das quatro equipas inspiradas no modelo da antiga Hogwarts: Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin.

Inicialmente os alunos eram ensinados pelas disciplinas básicas e preferidas dos seus fundadores. Nosferato desde cedo mostrou aptidão para a Astronomia; Abraham era um apaixonado pelas criaturas mágicas; Vaurdan possuía engenho no fabrico de poções e Yhelder o cariz técnico pelos números e as suas envolventes. Rapidamente se aperceberam que aquelas disciplinas não bastavam para formar bons feiticeiros e decidiram expandir o ensino para mais vertentes. Contrataram novos professores para assegurar as novas disciplinas, tais como Defesa Mágica, Encantamentos, Botânica e Transfiguração. Disciplinas que acabaram por evoluir e alterar os seus nomes para o que hoje conhecemos.